Preto ou pardo? A subjetividade do negro não retinto no Amapá

  • ENMILLY CARVALHO RODRIGUES SEM VINCULO
  • DANIELA DOS SANTOS AZEVEDO
  • LÍVIA CRISTINNE ARRELIAS COSTA

Resumen

As relações raciais no Brasil historicamente têm se dado através de relações de poder entre grupos raciais, no qual o ideal a ser seguido é o branco-europeu. Logo, é comum pessoas negras desejarem tornar-se brancas e negros não retintos a não se compreender como negros, por se perceberem racialmente mais próximos da brancura. Deste modo, o presente estudo buscou identificar como se constrói a subjetividade de negros não retintos no estado do Amapá. A pesquisa foi de cunho exploratório, utilizando-se para a coleta de dados o método bibliográfico, sendo incluídos na análise artigos científicos, dissertações e monografias. Para tratamento analítico utilizou-se da análise de conteúdo. Os resultados demonstraram a escassez de pesquisas alinhadas à temática proposta numa perspectiva regional, dificultando ou mesmo impedindo a visibilidade sobre este assunto. Portanto, conclui-se que há uma necessidade de realizar pesquisas no campo da psicologia social e questões raciais que permeiam o campo da subjetividade de pessoas negras não retintas a partir de um recorte local, buscando compreender os processos regionais que implicam na produção dessas subjetividades.

Biografía del autor

DANIELA DOS SANTOS AZEVEDO
Bacharela em Psicologia pelo Instituto Macapaense do Melhor Ensino Superior - IMMES. Macapá-AP
LÍVIA CRISTINNE ARRELIAS COSTA
Psicóloga e Mestra em Teoria e Pesquisa do Comportamento - UFPA. Especialista em Psicologia Clínica - Gestalt-terapia (CCGT). Doutoranda em Psicologia - UFRJ.
Publicado
14-07-2023
Cómo citar
RODRIGUES, E., AZEVEDO, D., & COSTA, L. C. (2023). Preto ou pardo? A subjetividade do negro não retinto no Amapá. Revista Arquivos Científicos (IMMES), 6(1), 1 - 7. Recuperado a partir de https://arqcientificosimmes.emnuvens.com.br/abi/article/view/564