Preto ou pardo? A subjetividade do negro não retinto no Amapá
Palavras-chave:
Subjetividade, Negros, Pardos, Amapá
Resumo
As relações raciais no Brasil historicamente têm se dado através de relações de poder entre grupos raciais, no qual o ideal a ser seguido é o branco-europeu. Logo, é comum pessoas negras desejarem tornar-se brancas e negros não retintos a não se compreender como negros, por se perceberem racialmente mais próximos da brancura. Deste modo, o presente estudo buscou identificar como se constrói a subjetividade de negros não retintos no estado do Amapá. A pesquisa foi de cunho exploratório, utilizando-se para a coleta de dados o método bibliográfico, sendo incluídos na análise artigos científicos, dissertações e monografias. Para tratamento analítico utilizou-se da análise de conteúdo. Os resultados demonstraram a escassez de pesquisas alinhadas à temática proposta numa perspectiva regional, dificultando ou mesmo impedindo a visibilidade sobre este assunto. Portanto, conclui-se que há uma necessidade de realizar pesquisas no campo da psicologia social e questões raciais que permeiam o campo da subjetividade de pessoas negras não retintas a partir de um recorte local, buscando compreender os processos regionais que implicam na produção dessas subjetividades.
Publicado
14-07-2023
Como Citar
RODRIGUES, E., AZEVEDO, D., & COSTA, L. C. (2023). Preto ou pardo? A subjetividade do negro não retinto no Amapá. Revista Arquivos Científicos (IMMES), 6(1), 1 - 7. Recuperado de https://arqcientificosimmes.emnuvens.com.br/abi/article/view/564
Seção
Artigos originais