Rastreamento precoce dos sinais de autismo infantil: Um estudo na atenção primária à saúde

  • Maria Vitória Melo de Oliveira Universidade Estadual do Maranhão
  • Rosângela Nunes Almeida Centro de Estudos Superiores de Caxias-Universidade Estadual do Maranhão
  • Maria Lindalva Alves da Silva Universidade Estadual do Maranhão
  • Elzimar Palhano dos Santos Coordenadora do Controle, Monitoramento e Avaliação
  • Alison de Sousa Moreira Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
  • Vitor Emanuel Sousa da Silva Universidade Estadual do Maranhão
  • Lívia Cristina da Silva Paiva Faculdade Anhanguera
Palavras-chave: Transtorno do Espctro Autista, Infantil, Diagnóstico Precoce

Resumo

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é reconhecido por déficits persistentes na comunicação verbal/social e na interação social em múltiplos contextos, incluindo déficits na reciprocidade social, em comportamentos não verbais de comunicação usados para interação social e em habilidades para desenvolver, manter e compreender relacionamentos. O objetivo desta pesquisa foi rastrear os sinais de autismo infantil na Atenção Primária à Saúde. Trata-se de um relato de experiência, subsidiado nas vivências de acadêmicos de enfermagem durante um projeto de extensão realizado em Balsas-MA, entre 2016 e 2017. Participaram do estudo 44 pais/cuidadores e a população infantil atendidas em Unidades Básicas de Saúde. A coleta de dados foi realizada mediante a aplicação de um formulário adaptado contendo questões acerca das condições sociodemográficas das famílias das crianças, juntamente com o instrumento de detecção precoce dos sinais de autismo, denominado M-CHAT. Os resultados revelaram que 20,45%(9) das crianças foram identificadas como casos suspeitos de TEA, e as mesmas foram encaminhados a um especialista com a finalidade de se obter um diagnóstico adequado. O estudo revelou que o instrumento M-CHAT, é capaz de rastrear os sinais de autismo infantil, além de ser um objeto de baixo custo, podendo ser utilizado por outras pesquisas que buscam o mesmo objetivo.  

Biografia do Autor

Maria Vitória Melo de Oliveira, Universidade Estadual do Maranhão
Acadêmica de Enfermagem do Centro de Estudos Superiores de Balsas, Universidade Estadual do Maranhão. Balsas-MA Brasil.
Maria Lindalva Alves da Silva, Universidade Estadual do Maranhão
Bióloga, Mestre em Biodiversidade, Ambiente e Saúde, Universidade Estadual do Maranhão (UEMA). Caxias-MA Brasil.
Elzimar Palhano dos Santos, Coordenadora do Controle, Monitoramento e Avaliação
Enfermeira. Mestre em Saúde Pública, Coordenadora do Controle, Monitoramento e Avaliação. Lago da Pedra e Alto Alegre do Pindaré-MA Brasil
Alison de Sousa Moreira, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
Enfermeiro, Especialista em Urgência e Emergência, Coordenador do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. Aldeias Altas-MA Brasil.
Vitor Emanuel Sousa da Silva, Universidade Estadual do Maranhão
Acadêmico de Enfermagem do Centro de Estudos Superiores de Caxias, Universidade Estadual do Maranhão. Caxias-MA Brasil.
Lívia Cristina da Silva Paiva, Faculdade Anhanguera
Enfermeira, Especialista em Unidade de Terapia Intensiva, Docente do Curso de Enfermagem. Anhanguera. Caxias-MA Brasil
Publicado
21-11-2019
Como Citar
de Oliveira, M. V., Almeida, R., da Silva, M. L., dos Santos, E., Moreira, A., da Silva, V. E., & Paiva, L. C. (2019). Rastreamento precoce dos sinais de autismo infantil: Um estudo na atenção primária à saúde. Revista Arquivos Científicos (IMMES), 2(2), 48-53. https://doi.org/https://doi.org/10.5935/2595-4407/rac.immes.v2n2p48-53